O secretário de Cultura de Bolsonaro se envolveu em uma polêmica desnecessária com Fernanda Paes Leme por conta de um vibrador a que ela fez referência em uma entrevista de agosto à revista Glamour.
Ao comentar a notícia, ele apontou uma suposta vida solitária da atriz.
Passaram-se dias até que um artigo na Folha de S. Paulo apontasse para a insegurança de homens como Mário Frias. Foi aí que Fernanda Paes Leme decidiu responder. E o fez com um texto demolidor.
“Além de vibrador, expor macho fragilizado me dá prazer”, disse.
Em resposta, o secretário de Bolsonaro cancelou Fernanda Paes Leme no Twitter e depois comentou em uma postagem de uma coluna de fofoca:
“Que ela seja feliz com o vibrador”.
Criticado por outras mulheres, tentou teorizar sobre o amor e invocou Deus, que a turma de Bolsonaro transformou em cabo eleitoral.
“Sei que é difícil entender mais (sic) amor é algo tão gostoso. Espero que você encontre. Deus te abençoe”, disse.
O que ele conseguiu provocar foi mais controvérsia e a internet resgatou foto dele em um ensaio fotográfico no qual exibe sua bundinha roliça.
Um leitor comentou no artigo de minha autoria que o DCM publicou na noite de ontem:
“Acho que é inveja, talvez ele queira o objeto mas tenha vergonha de comprar…”
A internet não perdoa.
Outra lembrou que ele foi casado com Nívea Stelmann e levou um pé na bunda. “Fraquinho”, concluiu.
Como secretário da Cultura, Mário Frias virou comentarista de tudo que, na opinião, dele contraria os valores do bolsonarismo.
Hoje, por exemplo, tão logo Carlos Bolsonaro postou foto de César Tralli de short curto e patins na praia, ele escreveu no Twitter:
“Não cansam de passar vergonha”.
Em tese, a vergonha era sobre notícia correta publicada pela Globonews, segundo a qual Bolsonaro mentiu sobre o valor das parcelas do auxílio emergencial (falou que seriam 1 mil dólares, quando, na verdade, não chega a 800, se somadas todas).
Eduardo Bolsonaro também postou o vídeo que tenta ridicularizar Tralli, e Mário Frias foi comentar na conta do irmão de Carluxo:
“Tralha. Kkkkkkkk”, escreveu.
O secretário faria melhor se mostrasse serviço na Secretaria de Cultura.