O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) apresentou uma inflação de 0,13% em setembro, surpreendendo os analistas do mercado, que esperavam uma variação maior. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A expectativa era de um aumento de 0,28%, segundo a mediana das previsões coletadas pela agência Bloomberg.
Essa variação de 0,13% ficou bem abaixo do intervalo previsto, que variava entre 0,18% e 0,33%. Em comparação ao mês anterior, quando o índice registrou alta de 0,19%, houve uma desaceleração. Com esse resultado, o IPCA-15 acumulou uma alta de 4,12% nos últimos 12 meses, abaixo dos 4,35% registrados em agosto.
Com essa meta, o Banco Central precisa garantir que o IPCA fique entre 1,5% e 4,5% no acumulado de 12 meses até o final do ano. A expectativa do mercado, de acordo com o boletim Focus, é que o índice feche o ano com uma variação de 4,37%, um valor que se mantém abaixo do teto da meta, mas tem mostrado alta nas últimas semanas.
O IPCA-15 é considerado um indicador antecipado da inflação oficial do país, o IPCA, que também é calculado pelo IBGE. Por isso, ele serve como uma prévia da tendência dos preços que será registrada no IPCA completo.
O IPCA é o índice oficial de inflação utilizado no Brasil e serve como referência para o regime de metas de inflação estabelecido pelo Banco Central (BC). A meta de inflação para 2024 é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Os dados do IPCA-15 foram coletados entre 15 de agosto e 13 de setembro, enquanto a coleta do IPCA será concluída até o final do mês de setembro. O resultado oficial do indicador final para setembro será divulgado pelo IBGE no dia 9 de outubro.
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