Ailton Gonçalves Moraes Barros, ex-major preso por suspeita de fraudar comprovantes de vacinação e responsável por plano de golpe de Estado, é considerado “morto” pelo Exército. Conhecido como “segundo irmão” do ex-presidente Jair Bolsonaro, ele foi expulso da Força em 2006 por seguidas transgressões, como prisões entre 1997 e 2006. A informação é da coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo.
Ele foi considerado “indigno” para seguir como oficial. Seu nome aparece no sistema remuneratório do governo federal, o nome do ex-major aparece com direito a pensão. A beneficiária é Marinalva Leite da Silva Barros, identificada como “viúva” de Ailton, que recebe mensalmente R$ 22.481,28 desde 2008.
O bolsonnarista foi preso na última quarta (3) pela Polícia Federal por suspeita de participar de esquema de falsificação de dados de vacinação contra Covid-19. Autointitulado “01 do Bolsonaro”, ele concorreu como deputado estadual pelo PL-RJ em 2022.
A corporação ainda teve um acesso a um áudio em que combina um golpe de Estado com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Ele pedia que o então comandante do Exército, Freire Gomes, lesse um pronunciamento e decretasse um regime militar “fora das quatro linhas”.