Irregularidades desclassificam cerca de 500 pessoas da prova do CNU

Atualizado em 18 de agosto de 2024 às 21:16
Candidatos do Concurso Público Nacional Unificado aguardam a abertura dos portões na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Foto: Divulgação

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) divulgou que, entre os cerca de 1 milhão de candidatos que participaram das provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) até o final deste domingo (18), apenas 0,05% foram desclassificados por alguma irregularidade.

Esse percentual corresponde a aproximadamente 500 pessoas. Em entrevista coletiva realizada na noite deste domingo, a ministra Esther Dweck, titular do MGI, apresentou o balanço da aplicação das provas, destacando os motivos que levaram às desclassificações.

Um dos principais fatores foi o fato de alguns candidatos terem levado o caderno de prova ao fim da primeira etapa, desobedecendo as orientações do exame, que foi dividido em dois turnos.

Um incidente notável ocorreu em uma escola particular no Distrito Federal (DF), onde uma candidata chegou atrasada e tentou forçar a entrada. Após discutir com o diretor responsável, ela foi convencida a deixar o local após a chegada da polícia.

Ministra Esther Dweck. Foto: Divulgação

No Distrito Federal, 195 mil pessoas se inscreveram para o concurso, sendo a unidade da federação com a menor taxa de abstenção, embora a proporção exata não tenha sido divulgada. Em todo o Brasil, a abstenção superou os 50%. O portal ‘Metrópoles’ apurou que um candidato desmaiou no Gama e precisou de atendimento médico.

O CNU registrou 2,1 milhões de inscritos, e cerca de 1 milhão compareceram aos mais de 3,5 mil locais de prova em todo o país. O concurso tem como objetivo preencher vagas disponíveis na administração pública.

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