Na terça-feira (9), as Forças Armadas de Israel bombardearam uma escola da ONU em Khan Younis, onde civis deslocados buscavam abrigo. O ataque ocorreu durante operações na Faixa de Gaza, atingindo instalações da UNRWA, agência da ONU para refugiados palestinos.
Israel afirma que os locais são usados para operações terroristas. Palestinos e observadores internacionais alertam sobre os riscos para civis. O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, informou que ao menos 25 pessoas morreram em um bombardeio no sul do enclave. Veículos de comunicação da região falam em ao menos 30 pessoas mortas.
O ataque, confirmado pelos militares israelenses, atingiu uma área próxima à escola al-Awda, em Abasan al-Kabira. Os civis deslocados de outras regiões estavam acampados ali. Imagens do ocorrido circulam nas redes e exibem a destruição provocada pelas ações israelenses.
?HORRIBLE: Footage shows the final moments of displaced people at Abasan School in eastern Khan Younis/south #Gaza Strip , playing football in the schoolyard before the Israeli army bombed them, resulting in a horrific massacre that killed dozens and injured hundreds. pic.twitter.com/tyXN2hJI48
— Nour Naim| نُور (@NourNaim88) July 9, 2024
Breaking Massacre : Israeli occupation forces just bombed Alawda school in Khan Younis , this school is housing thousands of displaced , 30 killed so far and hundreds of injuries.
We are being annihilated pic.twitter.com/lO7XO7oOtI
— حسام شبات (@HossamShabat) July 9, 2024
Israel justificou o ataque alegando que o alvo era um terrorista ligado ao Hamas, envolvido no atentado de 7 de outubro. Os militares afirmaram que utilizaram “munição de precisão” e que estão analisando os relatos de civis feridos. Este foi o quarto bombardeio em quatro dias a atingir áreas usadas como abrigo por deslocados, segundo a BBC.
Reações internacionais
A série de ataques gerou reações internacionais. O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha criticou as ações em uma rede social, afirmando que “pessoas em busca de abrigo em escolas sendo mortas é inaceitável” e pediu uma investigação rápida. Outros países também demonstraram preocupação com a situação.
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