Israel bombardeia escola da ONU e mata 30 em abrigo na Faixa de Gaza

Atualizado em 10 de julho de 2024 às 9:28
Imagens da escola poucos segundos antes do ataque israelense e após os bombardeios – Foto: Reprodução

Na terça-feira (9), as Forças Armadas de Israel bombardearam uma escola da ONU em Khan Younis, onde civis deslocados buscavam abrigo. O ataque ocorreu durante operações na Faixa de Gaza, atingindo instalações da UNRWA, agência da ONU para refugiados palestinos.

Israel afirma que os locais são usados para operações terroristas. Palestinos e observadores internacionais alertam sobre os riscos para civis. O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, informou que ao menos 25 pessoas morreram em um bombardeio no sul do enclave. Veículos de comunicação da região falam em ao menos 30 pessoas mortas.

O ataque, confirmado pelos militares israelenses, atingiu uma área próxima à escola al-Awda, em Abasan al-Kabira. Os civis deslocados de outras regiões estavam acampados ali. Imagens do ocorrido circulam nas redes e exibem a destruição provocada pelas ações israelenses.

Israel justificou o ataque alegando que o alvo era um terrorista ligado ao Hamas, envolvido no atentado de 7 de outubro. Os militares afirmaram que utilizaram “munição de precisão” e que estão analisando os relatos de civis feridos. Este foi o quarto bombardeio em quatro dias a atingir áreas usadas como abrigo por deslocados, segundo a BBC.

Reações internacionais

A série de ataques gerou reações internacionais. O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha criticou as ações em uma rede social, afirmando que “pessoas em busca de abrigo em escolas sendo mortas é inaceitável” e pediu uma investigação rápida. Outros países também demonstraram preocupação com a situação.

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