O Exército de Israel convocou reservistas, nesta sexta-feira (7), para reforçar as tropas do país após bombardeios no sul do Líbano e na Faixa de Gaza nesta madrugada. Com informações do jornal O Globo.
Ainda não está claro o número exato de soldados incorporados, mas a convocação escancara, mais uma vez, o aumento das tensões entre Israel e Palestina.
As tensões ocorrem durante a celebração da Pessach e do Ramadã, importantes períodos religiosos para judeus e mulçumanos, respectivamente.
Horas antes do bombardeio, a Força Aérea israelense foi acionada para responder a mais de 30 foguetes lançados do território libanês – o sistema de defesa aéreo de Israel conseguiu interceptar 25, e ninguém ficou ferido.
Israel atribuiu os disparos aos grupos palestinos Jihad Islâmica e Hamas, que controla a Faixa de Gaza. O Hezbollah, aliado dos palestinos, não comentou os ataques, que ocorreram um dia após o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, visitar o Líbano.
O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, emitiu uma declaração condenando quaisquer operações militares de seu território que ameacem a estabilidade da região.
O jornal israelense Haaretz afirmou que o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas israelenses, Hezl Halevi, ordenou a mobilização de reservistas após ser informado da situação nas fronteiras.
Na Cisjordânia, um palestino matou a tiros duas israelenses e deixou uma gravemente ferida em um atentado. No fim do dia, um homem avançou com o carro matando uma pessoa e deixando outras cinco feridas no centro de Tel-Avi.