Militares israelenses admitiram na segunda-feira (4) que dois civis morreram para cada membro do Hamas executado na Faixa de Gaza, segundo a agência de notícias AFP.
Sob condição de anonimato, os militares do alto escalão disseram que não consideram que a “proporção de dois para um” seja boa, mas que o uso de escudos humanos é parte da “estratégia básica” do grupo.
“Esperamos que [a proporção] seja muito menor na próxima fase da guerra”, declarou um dos responsáveis.
O Ministério da Saúde de Gaza, governada pelo Hamas desde 2007, afirmou nesta terça-feira (5) que 16.248 palestinos morreram devido aos bombardeios de Israel desde o início do conflito, em 7 de outubro.
Em relação aos relatos da mídia de que 5 mil combatentes do Hamas haviam morrido, um dos militares disse que “os números são mais ou menos certos.”
Os Estados Unidos, principal aliado de Israel, pediu para o governo israelense intensificar seus esforços para evitar mais perdas civis. As operações terrestres israelenses estão se deslocando para o sul, onde muitos habitantes de Gaza se abrigam após fugirem do norte.