Indiciado pela Polícia Civil do Distrito Federal por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso, Jair Renan Bolsonaro, filho caçula do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi intimado a pagar uma dívida de R$ 360 mil. A cobrança diz respeito a um empréstimo que ele tomou com um banco por meio de sua antiga empresa, a RB Eventos e Mídia.
No processo, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal determinou que o filho do ex-presidente realize o pagamento em até três dias úteis, caso suas contas bancárias não sejam bloqueadas.
A dívida, segundo a intimação, é fruto de um acordo de renegociação do empréstimo firmado entre Jair Renan e o banco em junho de 2023. Por meio de sua empresa, o filho mais novo do ex-presidente comprometeu-se a pagar a quantia desviada ao banco.
O valor, no entanto, não foi pago, e a empresa RB Eventos e Mídia foi fechada pouco mais de dois meses depois, em 11 de agosto de 2023. Na Receita Federal consta que o CNPJ foi extinto por “Encerramento de Liquidação Voluntária”, quando a empresa encerra suas atividades de forma voluntária.
Jair Renan Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Civil do DF nesta quinta-feira (15) por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso.
O filho de Jair Bolsonaro foi investigado por concluir o uso de um documento com informações falsas de sua empresa para obter um empréstimo bancário que não foi pago. O alvo da suspeita é uma declaração de fatura de R$ 4,6 milhões da Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia.
A Polícia Civil do DF confirmou a conclusão da investigação e dos indiciamentos e informou que “o relatório final de investigação foi elaborado ao Poder Judiciário em 8 de fevereiro de 2024”. O texto afirma ainda que o “processo continua sob sigilo, razão pela qual não serão fornecidos mais detalhes”.
Procurada, a defesa de Jair Renan não quis se manifestar. A assessoria do banco também não respondeu.
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