O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou neste domingo (17) que a Reforma Tributária deve passar pelo Senado Federal até 15 de outubro. Antes disso, o texto deve ser votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no plenário.
Segundo Wagner, o relator da proposta, deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), ainda está trabalhando no texto. “Várias coisas podem dar dor de cabeça. A Câmara aprovou numa certa rapidez”, disse o parlamentar a jornalistas.
O senador descartou que novas alíquotas de imposto sejam incluídas na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) e afirmou que a reforma não deve ser fatiada.
“Estamos com um mau hábito no Brasil de achar que para algo funcionar, precisa estar na Constituição”, disse.
Wagner é um dos membros da comitiva oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para Nova York, nos Estados Unidos. O petista participa da Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
O parlamentar deve acompanhar o chefe do Executivo em um encontro com empresários nesta noite. O jantar, oferecido pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), também deve contar com a presença do líder da entidade, Josué Gomes da Silva, do ministro Fernando Haddad (Fazenda), e dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Lula deve mais ouvir do que falar durante a reunião, segundo o senador.