João Campos é um dos principais líderes do PSB e considerado um entrave para unir a sigla ao PT em 2022. Muita gente considerava que o político pernambucano não permitiria uma coligação da legenda para apoiar Lula. Mas o encontro das duas lideranças jogou um balde água fria em quem apostava nisto. Os dois se mostraram mais alinhados que nunca e o petista saiu animado do encontro.
Isso porque João Campos foi enfático e empolgado no apoio a Lula. “É o nosso candidato”, disse ele durante o encontro com todas as letras. Isso eliminou de uma vez por todas a principal rusga que impediria o PSB de se aliar a Lula no ano que vem. Com isso, o diretório de São Paulo agora fica como único ponto para assumir de vez a campanha.
O DCM já havia mostrado, com exclusividade, o interesse da sigla em indicar o vice na chapa de Lula. Essa é, inclusive, a aposta para resolver o problema de São Paulo. Márcio França teria dito que só abre mão de apoiar Alckmin ou ser candidato ao governo se for o vice de Lula. Embora ele próprio tenha negado a informação, cada vez mais isso cresce nos bastidores da política.
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Lula e PSB
Lula ficou muito empolgado com a reunião com Campos, segundo uma pessoa ligada ao ex-presidente. Ele acredita que o apoio do partido é importante em sua futura campanha e que isso aumenta a envergadura de seu nome. Neste momento, o petista tem apostado em fechar apoio de lideranças importantes em todos os estados.
Com o apoio de Campos, ninguém do PSB duvida que a sigla estará com o PT em 2022. A partir de agora, caberá a Márcio França o que ele fará com isso para não ser uma pedra no sapato ou mesmo ficar isolado. No caso de Tabata Amaral, a proximidade de Lula com João Campos ajuda, já que ela é namorada do político.