A pré-candidatura à presidência de João Doria corre sério risco de não sair do papel. Isto porque uma ala do PSDB fará uma reunião com as direções da sigla e do Cidadania. O objetivo é mostrar que o governador de São Paulo não tem a menor condição de representar a chapa que terá as duas agremiações unidas.
A informação foi dada inicialmente pela jornalista Daniela Lima e confirmada pelo DCM. O chefe do executivo paulista é visto como um político “arrogante” e “não sabe agregar”. Por isso o nome dele é mal visto pelo o eleitorado, apesar das suas ações na pandemia terem sido elogiadas.
A explicação do grupo é que o governador não dá um passo para criar um bom relacionamento com outros setores tucanos. Tanto que ironizou o jantar de lideranças do partido, chamando-os de “derrotados”. Além disso, não esconde seu desprezo da ala liderada por Aécio Neves.
Sem a simpatia dos militantes da legenda, os psdbistas vão exigir que outro nome entre no páreo. Não necessariamente para ser candidato à presidência, já que há chance de compor em outro grupo como vice. Inclusive numa parceria com o ex-juiz Sergio Moro.
Eduardo Leite não foi para o PSD, porque irá esperar a decisão dos tucanos em relação ao João Doria.
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Doria vai esperar ação dos inimigos para tomar providências
O governador de São Paulo sabe que seus rivais vão fazer uma reunião com a direção do PSDB. Ele não vai tomar nenhuma providência enquanto não souber todos os detalhes sobre o assunto.
Porém, ele deixou claro que não pretende deixar a disputa.
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