A CEP (Comissão de Ética Pública da Presidência da República) vai cobrar explicações de todos os ex-assessores diretos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que estão envolvidos no caso das joias recebidas da ditadura da Arábia Saudita pelo governo do ex-capitão.
De acordo com informações da colunista Juliana Dal Piva, do UOL, um procedimento já foi aberto na CEP na última semana e ofícios com pedidos de esclarecimentos serão enviados nos próximos dias.
O objetivo da CEP é semelhante ao do inquérito da Polícia Federal (PF). Ambos buscam apurar as responsabilidades de todos os envolvidos no escândalo das joias sauditas avaliadas em R$ 16,5 milhões e apreendidas pela Receita Federal.
Fontes próximas ao caso também afirmaram que a CEP vai investigar tanto a responsabilidade do ex-ministro Bento Albuquerque, como as de ex-assessores do ex-capitão. Entre eles estão: o tenente-coronel Mauro Barbosa Cid e o primeiro-sargento Jairo Moreira da Silva. Ambos receberam ordens de Bolsonaro para tentar reaver o conjunto de joias.
Também entra nessa lista o ex-oficial da Marinha do Brasil e então secretário que chefiava a Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes. Ele fez diversas incursões para tentar resgatar os itens, incluindo pressionar servidores para a liberação das peças.
Ainda segundo a colunista, o único que não pode ser cobrado pelo CEP, devido ao limite legal da comissão, é Bolsonaro. No entanto, as descobertas da comissão podem ser enviadas ao MPF (Ministério Público Federal) para providências.
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