Jornalões cavam trincheiras para os golpistas. Por Moisés Mendes

Atualizado em 24 de agosto de 2022 às 14:13
Montagem com imagens dos empresários Afrânio Barreira Filho, Ivan Wrobel, José Isaac Peres, José Koury, Luiz André Tissot, Marco Aurélio Raymundo, Meyer Joseph Nigri, e Luciano Hang

Folha, Globo e Estadão se mobilizam para fomentar controvérsias em torno da ação da Polícia Federal e do Supremo contra os tios milionários golpistas do zap.

Os jornalões tentam mesmo é desqualificar o furo que levaram da imprensa que ainda chamam de alternativa.

Foi o Metrópoles que denunciou a turma do zap. Guilherme Amado deu a informação, dia 17, compartilhada logo por Brasil 247, DCM e todos os jornais de fora do esquema das grandes corporações.

Os jornalões levaram um dia inteiro para reagir, por arrogância. Não queriam aceitar o furo do ano, que mostrava o tamanho da articulação do golpe.

Foi assim quando o Intercept denunciou o esquema de mensagens criminosas da Lava-Jato. Só entraram na pauta, como retardatários, porque levavam furos todos os dias.

Os jornais passam agora a questionar Alexandre de Moraes para desqualificar a ação feita em defesa da democracia.

É natural que existam discordantes, principalmente quando os envolvidos são poderosos. E que se dê espaço às mais variadas opiniões.

Mas a missão dos jornalões hoje é a de destruir o que foi feito. Está nas capas de todos. Os golpistas estão sendo protegidos.

Há entre os milionários um pregador retórico da liberdade de expressão que mais processa jornalistas.

Moraes está desmontando uma quadrilha, que passa a ganhar a proteção descarada de Folha, Globo e Estadão. Com a ajuda do Facebook.

Publicado no Blog do Moisés Mendes