André Marinho não faz mais parte da equipe do Pânico e deixou a Jovem Pan nesta semana. Mas a saída dele não foi comemorada pelo Tutinha, dono da emissora. Isto porque o filho de Paulo Marinho era critico ao presidente Jair Bolsonaro. E o proprietário do canal insiste que quer visões ideológicas diferentes nos programas da empresa.
Conforme apurou o DCM, o clima ficou insustentável para Marinho depois da briga que ele teve com Bolsonaro ao vivo. Colegas fizeram campanha interna para que o humorista fosse demitido. O caso mais emblemático acabou sendo de Rodrigo Constantino falando ao vivo que o comediante deveria sair da emissora.
André resolveu entregar o cargo. Tutinha tratou do assunto pessoalmente e tentou convencer o ex-funcionário a continuar no Pânico. Não deu certo. O comediante estava decidido a seguir um novo caminho, longe da Jovem Pan. Tal fato irritou o dono da empresa.
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Dono da Jovem Pan quer “pluralidade”
A irritação não é por acaso. A Jovem Pan é uma emissora vista como bolsonarista. Políticos de oposição chamam o canal de rádio e TV estatal de Bolsonaro. Primeiro porque tem um número excessivo de comentaristas pró-bolsonarismo. O segundo ponto é que as pautas são vistas como tendenciosas para defender o atual governo.
Tutinha tem buscado nomes de esquerda para dar “pluralidade”. Porém, muitos profissionais estão recusando propostas da empresa. A alegação é que não basta contratar gente que pensa diferente do Bolsonaro. A linha editorial precisa ser “plural”. E, até o momento, a direção do canal não sinalizou para isso.
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