A Justiça Federal negou pedido da deputada Fernanda Melchionna, do PSOL, contra a eleição da bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) como presidente da Comissão de Constituição e Justiça.
A CCJ é a mais importante da casa.
Fernanda solicitou em liminar que Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, se abstivesse de registrar a candidatura ou nomeá-la presidente do colegiado.
Bia, argumentou Menchionna, é “defensora inarredável de temas que afrontam diretamente o estado democrático de direito, o pluralismo político, os direitos e liberdades fundamentais, já tendo defendido em plenário pautas como a intervenção militar”.
É também investigada no inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal.
A quantidade de mentiras que essa senhora divulga nas redes sociais é gargantuesca.
No entanto, o juiz da 4ª Vara Federal Cível do DF, Itagiba Catta Preta Neto, entendeu que Fernanda Melchionna atacou a atuação “tipicamente parlamentar de uma representante do povo candango, legitimamente eleita”.
É “ilegítima a invasão” pelo Poder Judiciário. “Nem mesmo o povo, no caso pela via da Ação Popular, pode interferir nisso”, declarou.
Itagiba é conhecido.
Em 2016, ele suspendeu a nomeação de Lula para ministro-chefe da Casa Civil pouco depois da cerimônia realizada no Palácio do Planalto.
Já havia deferido uma liminar que restringiu a participação de profissionais estrangeiros de atuar no Mais Médicos.
Esteve em vários protestos pelo impeachment e recheou seu Facebook de fotos com a galera verde-amarela.
Nas redes, xingava Dilma com aquele repertório clássico da extrema-direita.
Depois de flagrado, apagou tudo. Excesso de zelo. Todo mundo sabe de que lado está Itagiba.