Juíza que impediu menina de abortar recebe promoção

No novo cargo ela não lidará com assuntos relacionados aos direitos da infância, adolescência e das mulheres

Atualizado em 21 de junho de 2022 às 21:42
A juíza Joana Ribeiro Zimmer. Imagem: Reprodução.

A juíza Joana Ribeiro Zimmer, responsável por induzir a menina de 11 anos estuprada a não realizar o aborto, recebeu uma promoção e será transferida para outra cidade de Santa Cantarina, onde ocupará o cargo de juíza titular da Comarca de Brusque.

Após abandonar o caso, na nova função ela não lidará com assuntos relacionados aos direitos da infância, adolescência e das mulheres. Como conta a TV Globo de Santa Catarina, Joana diz que a transferência ocorreu porque ela aceitou uma promoção feita antes mesmos da repercussão do caso, então ela já estaria em movimentação para assumir o novo posto.

Em suas alegações, ela conta que foi aprovada em concurso e que soube do resultado na última semana, então, desde a última sexta-feira (17), já estaria fora do caso.

A proporção negativa tomada pelo caso envolveu até o deputado federal e ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT-SP), que já revelou que entrará com um processo contra Joana e a promotora envolvida, Mirela Dutra Alberton, no CNJ (Conselho Nacional) de Justiça e no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), devido à postura e às decisões tomadas pelas personalidades em relação à situação da menina.

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