O Tribunal de Justiça do Distrito Federal acatou uma ação civil pública contra o ex-piloto Nelson Piquet, nesta segunda-feira (11), pelas falas racistas e homofóbicas contra Lewis Hamilton. O documento foi protocolado por quatro entidades, que pedem indenização de R$ 10 milhões ao campeão de Fórmula 1. Piquet tem 15 dias para apresentar uma contestação.
A ação foi ajuizada pela Educafro (entidade responsável por promover a inclusão de negros nas universidades públicas e particulares), pelo Centro Santo Dias (órgão de defesa dos direitos humanos), pela Aliança Nacional LGBTI+ e pela Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (ABRAFH).
Na ação, as entidades citam “reparação de dano moral coletivo e dano social infligidos à população negra, à comunidade LGBTQIA+ e ao povo brasileiro de modo geral”.
Durante uma entrevista em novembro do ano passado, que viralizou nas redes sociais nas últimas semanas, Piquet chamou Hamilton de “neguinho” e fez um comentário homofóbico para justificar a perda do título de 2016 por Hamilton para Nico Rosberg.
A Educafro diz esperar que o caso seja resolvido por meio de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que pode ser celebrado com ou sem a condução do Ministério Público. A entidade pede ainda que Piquet seja obrigado a publicar um pedido público de desculpas e pague multa no valor de R$ 100 mil caso volte a fazer declarações racistas ou homofóbicas.
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