Justiça aumenta prazo para polícia investigar Marçal por tentativa de homicídio

Atualizado em 12 de julho de 2024 às 20:27
Pablo Marçal durante escalada ao Pico dos Marins, na Serra da Mantiqueira. Foto: Reprodução

A Polícia Civil terá mais 90 dias para investigar Pablo Marçal, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, por tentativa de homicídio privilegiado. O empresário é acusado de liderar um grupo sem equipamentos em uma escalada ao Pico dos Marins, na Serra da Mantiqueira, na fronteira entre Minas Gerais e São Paulo, em janeiro de 2022.

O inquérito policial, conduzido pela Polícia Civil de Piquete, foi encaminhado ao Ministério Público, que solicitou novas diligências. Com isso, a Justiça concedeu um novo prazo para aprofundar as investigações.

A suspeita é de que o grupo de 32 pessoas estivesse sem equipamentos adequados para subir o pico, cujo cume está a 2.421 metros do nível do mar, durante um forte vendaval.

Durante a escalada, parte do grupo passou mal e a excursão precisou ser resgatada pelo Corpo de Bombeiros. Segundo o Metrópoles, à época, Marçal, que atuava como coach, cobrava R$ 3 mil pelo treinamento na montanha.

O pré-candidato está proibido pela Justiça de participar de qualquer atividade em montanhas, picos, rios, lagos, mares ou locais correlatos sem autorização da Polícia Militar. 

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) disse que o inquérito policial foi encaminhado “ao Poder Judiciário, que requisitou novas diligências, em andamento pela unidade policial. Mais detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial”.

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