A Justiça Federal estabeleceu um prazo de 15 dias para que a União apresente detalhes sobre a possível responsabilidade do influenciador Pablo Marçal na disseminação de informações falsas sobre as enchentes no Rio Grande do Sul.
Enquanto isso, a deputada Amália Barros permanece em estado grave na UTI, e Michelle Bolsonaro pede orações. Uma pesquisa da Genial/Quaest revelou que três em cada quatro brasileiros rejeitam a PEC do Quinquênio.
A Advocacia-Geral da União (AGU) tomou medidas legais na última quarta-feira, buscando o direito de resposta, alegando que o influenciador deliberadamente espalhou fake news sobre a atuação do governo federal.
Um dos vídeos citados na petição mostra Marçal sugerindo que os voos da Força Aérea Brasileira não estavam contribuindo para o auxílio ao RS, enquanto outro vídeo, compartilhado no TikTok, questiona a suposta falta de apoio logístico da União.
O juiz solicitou à União esclarecimentos sobre a divulgação das informações falsas em redes associadas a Marçal e se ele teve envolvimento na edição ou divulgação dos vídeos. Também pediu dados sobre os recursos mobilizados pelas Forças Armadas em Encantado (RS).
A AGU argumenta que os vídeos promovem a disseminação de desinformação, prejudicando a credibilidade do Estado. A Justiça inicialmente considerou que as regras sobre direito de resposta em matéria jornalística não se aplicam, pois os vídeos não têm caráter jornalístico.