“Justo”: Metade dos brasileiros defende prisão de Bolsonaro, diz Quaest

Atualizado em 28 de fevereiro de 2024 às 8:28
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: reprodução

A pesquisa mais recente da Genial/Quaest mostra que 50% dos brasileiros consideram “justo” prender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em meio às investigações da Polícia Federal sobre a articulação de um golpe de Estado. Por outro lado, 39% acham que seria “injusto”, enquanto 10% não souberam ou não responderam.

Pesquisa Genial/Quaest. Foto: reprodução

Segundo o levantamento, mesmo um em cada dez eleitores que dizem ter votado em Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022 concorda que seria justo ele ser detido, enquanto 82% discordam. Entre os eleitores de Lula, naturalmente, o resultado se inverte: 79% veem justiça em uma eventual prisão, e 12% veem injustiça.

Pesquisa Genial/Quaest. Foto: reprodução

A pesquisa também revelou que 39% dos brasileiros consideram que Bolsonaro está sofrendo uma perseguição, enquanto 53% acreditam que isso não está ocorrendo, e 7% não souberam ou não responderam.

Pesquisa Genial/Quaest. Foto: reprodução

A Quaest indagou ainda os brasileiros se eles acreditam que Bolsonaro participou ou não de um plano de golpe de Estado. 47% acreditam que sim, enquanto 40% acham que não. Os outros 13% não souberam ou não responderam.

Pesquisa Genial/Quaest. Foto: reprodução

Entre os eleitores de Lula em 2022, 77% acreditam que Bolsonaro tentou dar um golpe, enquanto apenas 12% não concordam. Já entre os eleitores de Bolsonaro, apenas 9% acreditam em sua participação em um plano de golpe, e 83% discordam dessa ideia.

Pesquisa Genial/Quaest. Foto: reprodução

Para 51% dos brasileiros, a Justiça acertou em tornar Bolsonaro inelegível, enquanto 40% consideram que houve erro nessa decisão.

Pesquisa Genial/Quaest. Foto: reprodução

A inelegibilidade foi decretada em dois processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE): o primeiro, devido aos ataques às urnas eletrônicas feitos em uma reunião com embaixadores em julho de 2022, e o segundo, por abuso de poder político nos eventos oficiais de 7 de Setembro daquele ano. Como resultado, ele não poderá disputar eleições até 2030.

Os dados foram coletados na pesquisa Genial/Quaest entre os dias 25 e 27 de fevereiro, com 2.000 eleitores, por meio de entrevistas presenciais.

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