Jovem com deficiência rebate Léo Lins após piada de mau gosto: “Lixo de preconceito”

Atualizado em 14 de abril de 2022 às 12:27
Lleo lins expoe mulher que sofre gordofobia
Leo Lins
Foto: Reprodução

Léo Lins virou um dos assuntos mais comentados das redes sociais desta quarta-feira (13). Na mesma semana, ele divulgou uma “piada “de como seria um ‘surdo e mudo com mal de Parkinson” e questionando se uma pessoa com essas deficiências seria considerado um “gago”.

Ivan Baron, influenciador digital da inclusão, criticou a “piada” de mau gosto e fez um apelo pedindo para que o público parasse de compartilhar o vídeo com capacitismo recreativo.

“Quando assisti esse vídeo pela primeira vez me perguntei até que ponto as pessoas vão para ganhar dinheiro, e aqui na internet ENGAJAMENTO. O que leva zombar das Pessoas com Deficiência, quando quem faz isso será verdadeiramente punido? Pedir para que o humorista Léo Lins aprenda a mensagem é pedir muito, já que o mesmo em outro episódio já ofendeu a comunidade Autista e tão pouco sem importou, mas o meu pedido mesmo é para você que está assistindo, parar de compartilhar humor com CAPACITISMO RECREATIVO, chega!!”, criticou Ivan em video postado em suas redes sociais.

Influenciador rebate Léo Lins

O influenciador comentou o caso também em seu perfil no Twitter. Além disso, o vídeo foi parar nos stories no Instagram de Leo, que fez novamente debochou do fato: “Eu sei que o certo é ‘surdo’ e não ‘surdo-mudo’. Mas se minha voz fosse desse jeito ai, acho que também preferia ser mudo”.

Com as mensagens compartilhadas publicamente, Ivan voltou a rebater o humorista. Confira abaixo:

Leo Lins me expondo nos stories e ainda falando da minha voz

“Mas se minha voz fosse desse jeito, ai acho que também preferia ser mudo” VOCÊS TEM NOÇÃO DO PESO DESSE COMENTÁRIO PARA UMA PESSOA COM PARALISIA CEREBRAL?

A gente passa anos da nossa vida em um processo de aceitação, seja dos nossos corpos ou até mesmo da VOZ, porque na infância o que não faltou foi brincadeiras envolvendo essas questões.

Depois me perguntam o motivo de eu falar tanto em CAPACITISMO. Infelizmente esse lixo de preconceito existe e quanto mais a gente combater, melhor!“.