Nos corredores do Palácio do Planalto, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski ganha destaque como um dos principais nomes para assumir o Ministério da Justiça, sucedendo Flávio Dino, segundo fontes internas ouvidas pela coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles.
A expectativa é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discuta pessoalmente o assunto com o ex-ministro durante sua viagem pelo Oriente Médio e Alemanha. Lewandowski faz parte da comitiva brasileira por conta de sua atual posição como presidente do Conselho Jurídico da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O convite para integrar a comitiva reflete a consideração do governo em relação ao papel relevante de Lewandowski no cenário jurídico. Além dele, outros nomes estão sendo cotados para o cargo, incluindo Ricardo Capelli, atual número 2 do Ministério da Justiça, os ministros Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) e Simone Tebet (Planejamento), e o advogado Marco Aurélio de Carvalho.
Lula informou a seus assessores que pretende tomar uma decisão definitiva sobre o sucessor de Dino somente após seu retorno da viagem internacional. A volta do presidente está programada para o dia 5 de dezembro, evidenciando a expectativa em torno da escolha para um dos cargos mais estratégicos do governo.
Além de Dino para o STF, Lula também indicou o subprocurador Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta segunda-feira (27). O petista já encaminhou um documento que oficializa as indicações ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Os dois se reuniram com o presidente no Palácio da Alvorada, junto do ministro Paulo Pimenta, da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) e do líder do governo no Senado Federa, Jaques Wagner (PT-BA).
Com a indicação, Dino e Gonet precisarão ser aprovados pelo Senado para assumir o posto.
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