O AfD (Alternativa para a Alemanha), partido de extrema-direita do país, afastou o líder de sua delegação no Parlamento Europeu, Maximilian Krah, após escândalo. Ele foi reeleito na disputa deste domingo (9), mas não assumirá o posto como representante da legenda.
O porta-voz da sigla confirmou a informação nesta segunda (10) à AFP. Krah já havia sido afastado da campanha eleitoral e proibido de fazer comícios pelo AfD após dizer em entrevista que nem todos os membros da organização paramilitar nazista SS eram “automaticamente criminosos”.
“É preciso analisar caso a caso. Entre os 900 mil integrantes da SS também havia muitos camponeses. Certamente havia uma alta porcentagem de criminosos, mas não apenas isso”, afirmou Krah ao jornal italiano La Reppublica.
A SS, ou Schutzstaffel (“tropa de proteção” em alemão), era um grupo paramilitar que administrava os campos de concentração de extermínio durante o Holocausto. O grupo era liderado por Heinrich Himmler e ganhou poder ao longo dos anos de Adolf Hitler.
O AfD conquistou 15,9% dos votos neste fim de semana e ficou atrás apenas dos conservadores da CDU/CSU. A legenda de extrema-direita conseguiu ultrapassar os social-democratas do SPD, dos Verdes e dos liberais, siglas que fazem parte da coligação governamental alemã.
Com a vitória da extrema-direita e uma derrota história do SPD, o premiê Olaf Scholz se tornou alvo de pressão para a antecipação das eleições. O porta-voz do governo, Steffen Hbestreit, no entanto, descartou a possibilidade e confirmou que o pleito deve ocorrer somente em 2025.
Chegamos ao Blue Sky, clique neste link
Siga nossa nova conta no X, clique neste link
Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link