O que mais chamou atenção na live psicótica de Bolsonaro desta quinta não foi a quantidade costumeiramente abissal de estultices, mas a ausência de uma velha obsessão.
Bolsonaro não falou de cloroquina em nenhum momento.
Ao longo de uma hora, deu espaço para os amigos da Jovem Pan fazerem perguntas levantando a bola (Augusto Nunes quis saber dos quilômetros de estrada inaugurada em uma certa BR).
A canequinha de um programa da rádio que lhe serve de veículo de propaganda dá o clima de oba-oba.
Com a possibilidade de ser responsabilizado criminalmente por charlatanismo, ao receitar um medicamento comprovadamente ineficaz contra a covid-19, Bolsonaro gastou seu tempo falando em nióbio e grafeno.
Mais de 200 mil mortos e o imbecil dando risada de ser chamado de genocida.
Também garantiu que o debilóide Ernesto Araújo segue no emprego e que sua relação com a China é maravilhosa.
Nunca descemos tanto. A única certeza com esse bando é que sempre pode piorar.