O ex-presidente Lula (PT) participou nesta segunda-feira (31) do seminário Resistência, Travessia e Esperança. Lula criticou a relação de Bolsonaro (PL) com o Congresso e o desmonte de políticas públicas voltadas para os mais empobrecidos após o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff.
Durante a live, Lula disse “eu tenho de ser o candidato de um movimento que ultrapasse as fronteiras do PT. De um movimento que quer redemocratizar o país de verdade; que quer restabelecer os direitos do povo trabalhador; que quer restabelecer o acesso à educação, à creche, ao ensino universitário; que quer tratar a saúde e a educação como investimento e não como gasto”.
O ex-presidente também falou sobre a importância de eleger pessoas progressistas para o Congresso Nacional, “Precisamos convencer o povo brasileiro de que não basta eleger o presidente da República, é preciso eleger um Congresso Nacional progressista, com mais senadores e senadoras, mais deputados e deputadas comprometidos com os trabalhadores, para que a gente possa, então, realizar o nosso sonho de ver este país feliz outra vez.”
“Vamos ter de falar muito que, se a sociedade não eleger deputados e senadores comprometidos com os sonhos da classe trabalhadora, a gente corre o risco de eles encherem o nosso galinheiro de raposas e fazerem o Brasil, em vez de melhorar, piorar um pouco mais”, completou o ex-presidente.
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Lula participou de seminário de forma híbrida devido ao avanço de casos da Covid-19
O seminário acontece entre os dias 31 e 1°, é promovido pelo Partido dos Trabalhadores, pelas bancadas do PT na Câmara e no Senado e pela Fundação Perseu Abramo.
Lula também criticou a atual gestão do governo Bolsonaro. “Nunca vimos, desde a Proclamação da República, um presidente tão subserviente, tão submisso aos partidos que lhe sustentam. Nem o Orçamento da União ele faz. Quem faz é a Comissão de Orçamento da Câmara, e o relator tem um poder maior que o ministro da Economia porque decide o que vai ser gasto pelo Executivo e qual é a quantia que vai ser gasta pelo Congresso Nacional. Criaram o orçamento secreto que é tão secreto que não podemos nem saber o nome de quem recebe uma emenda. Não pode ser coisa boa porque, se fosse, não seria secreto.”
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