Em coletiva aos jornais independentes nesta quarta-feira (19), o ex-presidente Lula (PT) destacou que pretende fazer um governo amplo e, por isso, justificou a possível aliança com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (sem partido).
“É plenamente possível a gente reconstruir uma convivência pacífica na diversidade. Ninguém quer ser unanimidade, ninguém quer ser o dono da verdade. Esse país precisa de seriedade”, afirmou Lula.
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Ele disse, também, que “não tem nenhum problema em fazer aliança com Alckmin“.
“Eu sou um cara que gosta de conversar com as pessoas, de ouvir as pessoas. Vou conversa muito ainda. Não tomo decisão sem pensar. Eu me preparo. Me levanto todo dia 6 horas da manhã, corro 6km, faço muita musculação e muita perna para andar por esse país”, completou o ex-presidente.
Reforçando o discurso de que pretende fazer um governo democrático, Lula disse: “Meu grande feito não foi uma obra, foi o povo ter descoberto que ele fazia parte do governo, foi a inclusão do povo nas decisões. E, agora, nós precisamos transformar o povo em sujeito da história. Esse país não é meu, esse país não é teu, esse país é nosso”.
Aconselhado pelo centrão, Bolsonaro suspende motociatas
O presidente Jair Bolsonaro (PL) está sendo aconselhado por aliados próximos a dar um tempo na realização das motociatas pelo país. Orientam o presidente nesse sentido dois importantes líderes do centrão: Ciro Nogueira (PP), seu ministro, e Valdemar da Costa Neto (PL), presidente do seu partido.
O objetivo é se blindar de acusações de propaganda eleitoral antecipada, enquanto aguarda o aval de advogados em direito eleitoral.
No ano passado, Bolsonaro fez 13 motociatas, em diferentes estados do Brasil, que custaram pelo menos R$ 5 milhões aos cofres públicos, de acordo com um levantamento da Folha de S. Paulo.