Foto: Ricardo Stuckert
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia assinar dois manifestos públicos em defesa da democracia brasileira, organizados por entidades e por alunos da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo). Aliados do petista estimulam seu apoio ao movimento.
Para interlocutores de Lula, ele deve aderir à “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito” e já disse que avalia a possibilidade na tarde da última quinta-feira (04), em reunião em São Paulo.
Na próxima terça (09), o candidato do PT à Presidência deve comparecer a debate na Fundação das Industrias do Estado de São Paulo, onde deve endossar o documento articulado pela entidade.
O manifesto conta com a adessão de entidades como Febraban, Academia Brasileira de Ciências, da UNE (União Nacional dos Estudantes), além de vários artistas e personalidades políticas e de movimentos sociais brasileiros.
O texto foi organizado por ex-alunos da Faculdade de Direito Largo São Francisco, da USP e publicado no dia 26 de junho. As as cartas serão lidas no dia 11 de agosto em cerimônias na própria Faculdade de Direito Largo São Francisco.
Além disso, os candidatos à Presidência Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) já aderiram ao movimento, assim como a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB). Lula inicialmente resistiu a assinar os manifestos por receio de um caráter político-eleitoral ao movimento e ser acusado de instrumentalizar a iniciativa, afirmaram próximos.