Em evento, Lula afirmou que Jair Bolsonaro é uma “praga” e criticou a família do presidente. Cumprindo agenda no Rio Grande do Sul, ele ainda chamou o mandatário de “fascista” e disse sentir falta de uma “polarização civilizada” na política:
“Não é que o Alckmin não me criticasse e eu não o criticasse. A gente fazia críticas como amigos que jogam bola. Dá botinada, pisa no pé, chuta a canela, mas a gente é civilizado e continua conversando. É isso que é democracia, que esse fascista que chegou ao poder não exerce”.
Ele ainda prosseguiu dizendo que Bolsonaro “não faz um gesto para entregar um livro para uma criança e faz 50 gestos para entregar armas para fascistas e para milicianos”.
Em seu discurso, o pré-candidato pelo PT defendeu a produção cultural com recursos da Lei Rouanet e citou as críticas do mandatário ao programa por estar promovendo obras “contra a família”.
“De que família esse cara está falando? Qual é a experiência dele de família? Família de quem? Da nossa, não é. Eu não admito que um cidadão que coloca um filho para disputar uma eleição contra a mãe venha a falar de família pra mim neste país”, prosseguiu.
O petista ainda criticou Bolsonaro por conta da forma como tratou a covid-19. “Uma pessoa que nunca derramou uma lágrima por 600 mil pessoas que foram vítimas de Covid e que ele tem responsabilidade pelo menos por metade porque foi negacionista. Porque criou no ministério com o ceneral Pazuello uma verdadeira quadrilha de comprar e de negar vacina. Que família esse cidadão está falando?”
“O que tivemos não foi um presidente, foi uma praga de gafanhotos que tomou conta deste país e que destruiu a cultura, a educação, o emprego e a economia”, completou.
Nesta quinta (2), Lula se encontrou com representantes do setor da cultura no Rio Grande do Sul.