Lula lamenta chacina em Novo Hamburgo e culpa normalização das armas no Brasil

Atualizado em 23 de outubro de 2024 às 13:31
Polícia faz cerco policial contra homem que matou duas pessoas e feriu outras 10 em Novo Hamburgo — Foto: RBS TV/Reprodução

Nesta quarta-feira (23), o presidente Lula (PT) lamentou as três mortes em um tiroteio em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, ressaltando que o crime aconteceu “após denúncias de maus-tratos contra um casal de idosos na casa do atirador, que possuía quatro armas registradas em seu nome”.

Na última terça-feira (22), um homem de 45 anos, identificado como Edson Fernando Crippa, fez parentes de refém na casa da família e matou o pai, o irmão, um policial militar além de ferir outras nove pessoas entre familiares e agentes. Ele foi encontrado morto após os vizinhos testemunharem incontáveis sons de tiros na região.

“Isso não pode ser normalizado: a distribuição indiscriminada de armamentos na sociedade, com grande parte deles caindo nas mãos do crime, é inaceitável”, escreveu o presidente em uma publicação no X, antigo Twitter. “Estendo minha solidariedade aos familiares das vítimas, incluindo a do policial militar Everton Kirsch Júnior, e a toda a comunidade afetada”, concluiu.

A Brigada Militar gaúcha confirmou a posse do arsenal, mas não informou quais são os calibres das armas. Os policiais foram até a residência após receber a denúncia de cárcere privado contra os idosos, mas foram recebidos com os tiros por parte de Edson. A BM informou que dois drones também foram abatidos.

Entre os parentes que sobreviveram estavam a mãe e cunhada de Edson. Veja quem foram as vítimas:

Os três mortos foram identificados como:

  • Eugênio Crippa, de 74 anos, pai do atirador;
  • Everton Crippa, 49 anos, irmão do atirador;
  • Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, policial militar.

Os nove feridos foram identificados como:

  • Cleris Crippa, 70 anos, mãe do atirador – estado grave após ser baleada três vezes;
  • Priscilla Martins, 41 anos, cunhada – estado grave após ser baleada uma vez;
  • Rodrigo Weber Voltz, 31 anos, PM – em cirurgia após ser baleado três vezes;
  • João Paulo Farias Oliveira, 26 anos, PM – em cirurgia após ser baleado uma vez;
  • Joseane Muller, 38 anos, PM – estado estável após ser baleada uma vez;
  • Eduardo de Brida Geiger, 32 anos, PM – liberado do hospital após ser baleado de raspão;
  • Leonardo Valadão Alves, 26 anos, PM – liberado do hospital após ser baleado de raspão;
  • Felipe Costa Santos Rocha, PM – liberado após ser baleado de raspão;
  • Volmir de Souza – aguarda cirurgia após ser baleado uma vez (não há confirmação sobre a relação dele com o crime, mas informações iniciais apontam que seria um guarda municipal).

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