O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a abordagem dos economistas em relação à necessidade de cortes de gastos no país, incluindo reduções nas despesas com saúde e educação, e defendeu a ideia de tratar tais despesas como investimentos. As declarações foram feitas nesta terça-feira (23) durante um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, em Brasília.
“Sem crédito o país não vai a lugar nenhum. Tem duas coisas que fazem um país crescer, investir em educação e a outra é ter crédito. O problema é que tudo no Brasil é tratado como gasto. Emprestar dinheiro para pobre é gasto, colocar dinheiro na saúde é gasto, colocar dinheiro na educação é gasto”, disse Lula.
“A única coisa que não é gasto é superávit primário. A única coisa que se trata como investimento é isso. O que é gasto? Eu sempre brigo com isso, porque nós discutimos coisas no Brasil que as vezes são secundárias”.
O mandatário também contestou as estimativas de crescimento feitas por analistas econômicos, afirmando que o país crescerá mais do que o esperado. Ele destacou o lançamento do programa de microcrédito como o maior já anunciado pelo governo.
“A economia em 2024 do que todos os analistas falaram até agora. Vai crescer porque as coisas estão acontecendo no Brasil”, afirmou o chefe do Executivo.
O FMI divulgou que prevê um crescimento de 2,2% para a economia brasileira neste ano e 2,1% em 2025, números que coincidem com as estimativas do Ministério da Fazenda.
Lula expressou ainda sua crença de que os estímulos ao crédito e ao empreendedorismo impulsionarão a economia por meio do consumo. Além disso, ele afirmou que será necessário realizar mais concursos para servidores públicos. “Temos ministérios que precisarão realizar concursos para repor funcionários”, ressaltou.
Assista abaixo:
Chegamos ao Blue Sky, clique neste link
Siga nossa nova conta no X, clique neste link
Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link