O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta quinta-feira (13), a lei que relança o Minha Casa, Minha Vida, programa de habitação popular do governo federal. A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto.
Durante o discurso, Lula ressaltou o desafio de reduzir o déficit habitacional e falou da importância de as casas entregues no âmbito do Minha Casa, Minha Vida atenderem a padrões de qualidade.
“Eu acho que essa nova modelagem de casa, para atender a uma parte da população brasileira, é muito importante. É preciso que a gente zele pela qualidade das coisas que a gente vai entregar ao povo mais pobre deste País”, disse.
O presidente ainda aproveitou o momento para elogiar a relação com o Congresso Nacional e fazer críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Segundo o presidente, “o Brasil voltou a se encontrar com a normalidade” e a relação do Executivo com o Congresso é a melhor das últimas décadas.
“Rodrigo Pacheco preside o Senado, que é uma instituição independente da Presidência da República. Ele não tem que pedir licença ou favor. A Câmara tem um presidente, 513 deputados. As pessoas se assustaram como aprovou política tributária. Aprovou porque é para o Brasil, não é para nós”, afirmou o petista.
Em seguida, Lula voltou a fazer críticas a Roberto Campos Neto e disse que “o presidente do Banco Central tem que entender que ele não é dono do Brasil”.
De acordo com o presidente, “o governo não está pedindo nenhum absurdo”, em referência ao atual patamar da taxa Selic, em 13,75% ao ano. “A gente só está pedindo juros menores para que a gente possa financiar o agronegócio, casas populares.”