Lula se reúne com Lewandowski nesta quinta-feira e deve anunciá-lo como novo ministro da Justiça

Atualizado em 11 de janeiro de 2024 às 6:38
Ricardo Lewandowski e Lula. Foto: reprodução

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá se reunir nesta quinta-feira, às 11h, com o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. A reunião contará também com a participação do ministro da Justiça, Flávio Dino, segundo informações do Globo.

Há uma grande expectativa em torno da possibilidade de Lula anunciar Lewandowski como o novo titular da pasta após o encontro. A confirmação ocorreu após Lewandowski aceitar o convite do petista em uma reunião na última quarta-feira (10).

Ontem, o chefe do Executivo iniciou as discussões sobre os detalhes da sucessão na pasta em uma reunião que durou mais de três horas, realizada no Alvorada e que contou com a presença de Dino e Lewandowski.

Desde a indicação de Dino para a vaga de Rosa Weber no STF, feita por Lula no final de novembro, Lewandowski emergiu como o favorito para assumir o Ministério da Justiça. Já havia sinais dessa decisão quando ele se reuniu com o presidente no Palácio da Alvorada na segunda-feira, onde Lula formalizou o convite em uma conversa que durou mais de uma hora.

As tratativas entre os dois já vinham ocorrendo desde o final do ano passado, especialmente após a indicação de Dino para o Supremo em novembro. Lewandowski acompanhou o governo em novembro como parte da comitiva na COP28, realizada nos Emirados Árabes Unidos.

Lewandowski falando e apontando pra frente
Ricardo Lewandowski. Foto: reprodução

Ricardo Lewandowski, de 75 anos, ocupou o cargo de ministro do Supremo de 2006 a 2023, sendo nomeado por Lula. Durante seu tempo no STF, manteve uma relação próxima com o líder petista, sendo considerado o ministro mais leal.

O Ministério da Justiça, por ser uma posição estratégica no Executivo, desempenha um papel importante na articulação entre os poderes.

Vale destacar que Lewandowski possui experiência em projetos relacionados ao sistema prisional, audiência de custódia, saúde carcerária e sistema de execução unificada, desenvolvidos durante sua presidência no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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