Na manhã dessa terça-feira (19), O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade e com a presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann. O encontro em São Paulo ocorreu às 10h, no Instituto Lula. A presidenta petista postou uma imagem no Twitter após o evento.
Na tentativa de acalmar o momento e reconquistar o apoio do Solidariedade, Hoffman marcou a reunião após o presidente da Força Sindical ter sido vaiado em encontro com centrais sindicais na última quinta-feira (14).
“Se o PT quer construir aliança mais ampla, precisa de outros aliados, inclusive quem votou contra a Dilma. Não dá para ficar pensando no passado. Temos que construir para frente. Eu imagino que o PT tenha que construir aliança entre os brasileiros que estão contra Bolsonaro e não só daqueles que são amigos próximos. Então será um pouco isso que trataremos na reunião”, disse Paulinho.
Após a reunião, Gleisi escreveu em seu perfil. “Boa conversa com o companheiro @dep_paulinho
da Força, presidente do Solidariedade. Caminharemos juntos, construindo um amplo movimento com Lula para recuperar o Brasil”, ao mostrar uma imagem dela, do deputado e de Lula.
Boa conversa com o companheiro @dep_paulinho da Força, presidente do Solidariedade. Caminharemos juntos, construindo um amplo movimento com Lula para recuperar o Brasil pic.twitter.com/jbFhJ45J63
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) April 19, 2022
Relação de Paulinho com PT após vaias
Logo após o acontecido, o deputado cancelou o evento em que o Solidariedade declararia apoio formal à candidatura de Lula à Presidência da República, que seria dia 3 de maio.
Seus principais caciques participassem do ato de lançamento da chapa de Lula e do vice Geraldo Alckmin (PSB) já como aliados. “Quero tratar sobre como seria a aliança, o tamanho dela. Se Lula e o PT estão dispostos a fazer aliança com todos os que estão contra Bolsonaro ou se é uma aliança apenas com parte da esquerda. Vamos conversar sobre como seria esse futuro”, afirmou o presidente.
Paulinho disse que a relação com o PT não estava muito boa. “Sou especialista nessas coisas. Diz que está tudo bem aqui e manda seus amigos lá embaixo vaiarem”, declarou Paulinho.
No entanto, afirmou que ainda gostaria de apoiar Lula e negou que seu partido pudesse apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro (PL).