O prefeito reeleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), declarou apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma eventual candidatura do chefe de estado brasileiro à reeleição em 2026. As declarações de Paes foram feitas na terça-feira (8), durante entrevista à Folha.
Leia alguns trechos:
(…)O PSD saiu como um dos vitoriosos dessa eleição. Como o sr. avalia o resultado do partido?
O PSD não cometeu o erro de ficar subordinado a qualquer das forças protagonistas da política nacional. Essa foi a grande diferença. Uns se subordinaram totalmente ao [ex-]presidente [Jair] Bolsonaro, e outros à liderança do presidente Lula.
O PSD manteve a sua identidade, sem ter características de centrão. O centrão, para mim, é um sujeito que estava no governo do Bolsonaro e está no Lula também. O PSD não estava no governo Bolsonaro e está no governo Lula.
Todo mundo sabe que eu sou aliado do presidente Lula, mas eu não sou PT. Eu sou PSD. Temos as nossas discordâncias, nossas visões distintas do mundo. Isso é um pouco a característica do PSD. Manteve uma certa postura independente, de um centro pragmático que busca a solução para os problemas do Brasil, das cidades e dos estados que governam.
Mas, para o futuro, o PSD está com um pé em cada canoa. O Kassab está com o governador Tarcísio [de Freitas] e o sr., com o Lula.
Vamos esperar a dinâmica de 2026 se consolidar. Acho tudo muito prematuro. O Kassab tem sido honesto. O favorito é o incumbente. O Lula é um talento na política, sabe governar. Se ele for candidato à reeleição, é porque vai estar em boas condições físicas e de popularidade. Eu tenho certeza que o presidente Lula vai ser candidato e vai se reeleger com o meu apoio. (…)
O sr. imagina [o deputado] Otoni de Paula fazendo campanha para o presidente Lula?
Imagino ser possível. O valor cristão ensina que você tem que cuidar dos mais pobres, melhorar a vida das pessoas, ser mais solidário, mais humano. Então, se for para seguir Jesus, é melhor estar com o Lula.
As elites brasileiras, incluindo-se aí a imprensa, tratam os evangélicos como se eles fossem seres de outro mundo. Têm sido objeto de estudos e leituras um tanto quanto complexas. A minha experiência é de relação de absoluta normalidade. Estão fantasiando esse personagem evangélico no Brasil como se fosse um ser de outro mundo. Não é. Ouvem lá o pastor deles. (…)
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