Lula volta ao RS nesta quinta para visitar áreas afetadas pelas enchentes

Atualizado em 6 de junho de 2024 às 6:34
O presidente Lula e a primeira-dama Janja da Silva durante visita ao RS – Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retorna ao Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (6) para visitar áreas afetadas pelas chuvas. Esta é a quarta visita de Lula ao estado desde o início da crise climática, ocorrida há um mês. As cidades de Cruzeiro do Sul e Arroio do Meio, na região do Vale do Taquari, serão os destinos da visita.

No estado, Lula se reunirá com o governador Eduardo Leite (PSDB) após ambos se encontrarem com outros quatro governadores em uma reunião no Palácio do Planalto na terça-feira (4). Leite esperava uma reunião exclusiva com Lula, já que esta foi sua primeira viagem a Brasília desde o início da crise no Rio Grande do Sul.

“Não tivemos uma conversa a sós. Foi uma conversa com os governadores. O presidente vai ao RS amanhã e ofereceu a oportunidade de eu ir junto com ele no avião para que a gente possa conversar sobre os pontos mais críticos. Coloquei na mão dele o expediente, um ofício, onde elencamos os dois pontos críticos para o RS”, declarou Eduardo Leite após o encontro.

O governador destacou que pretende discutir com Lula duas ações prioritárias para o estado: um programa de manutenção e renda e a recomposição de receitas para o governo estadual e prefeituras.

O governador do RS, Eduardo Leite – Foto: Reprodução

Leite também afirmou que a suspensão do pagamento da dívida do estado com a União pelos próximos três anos não será suficiente para conter a queda de arrecadação. Ele projeta que nos meses de maio, junho e julho o estado perderá pelo menos R$ 3 bilhões em arrecadação.

Tragédia no RS

Um mês após o início das enchentes no RS, cerca de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas pela cheia em todo o estado e 610,2 mil estão desabrigadas ou desalojadas, conforme dados da Defesa Civil. A crise atingiu 476 dos 497 municípios gaúchos.

A visita de Lula busca reforçar o apoio federal às regiões mais afetadas e avaliar as necessidades locais. O presidente também pretende dialogar com líderes locais para discutir medidas emergenciais e de longo prazo.

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