Macaé Evaristo (PT-MG), escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ser a próxima ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH), concedeu rápida entrevista nesta segunda-feira (9) após conhecer a equipe da pasta ao lado da ministra interina, Esther Dweck.
“Fizemos uma reunião breve para conhecer os secretários e para organizar um processo de um primeiro diagnóstico, principalmente das urgências”, disse Evaristo. “A grande questão do presidente Lula é que a gente possa fortalecer as políticas desse ministério, que são muito importantes para o conjunto da sociedade”, pontuou.
A deputada estadual mineira assume o MDH após a demissão de Silvio Almeida, que aconteceu na última sexta-feira (6). Ele foi alvo de denúncias de assédio sexual contra mulheres – que se mantiveram anônimas – publicadas no portal Metrópoles e no jornal Folha de S.Paulo na quinta-feira (5). Segundo os veículos, uma das mulheres assediadas sexualmente por Almeida seria Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial.
Sobre as denúncias, Evaristo afirmou que as apurações devem ser feitas e as vítimas, preservadas. “Quanto às denúncias, é muito importante que os órgãos responsáveis façam as apurações devidas, e é isso que a gente está encaminhando”, disse.
“A ideia é que possamos fazer todo o procedimento necessário, garantindo os direitos das pessoas denunciantes, bem como o amplo e pleno direito de defesa. É muito importante que garantamos a privacidade e o sigilo dos fatos, principalmente das pessoas que foram lesadas”, explicou.
Ela falou também sobre as prioridades da pasta na sua gestão. “Enfrentamento da violência sexual contra crianças, a pauta da população de rua, das pessoas idosas: esse ministério tem políticas que são muito importantes. A gente precisa sair desse luto e ir para a luta. Tem muito trabalho a fazer”, disse Evaristo.
Publicado originalmente no Brasil de Fato
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