Macron liga para Lula e o parabeniza por posicionamento sobre a Venezuela

Atualizado em 5 de agosto de 2024 às 14:17
Lula e Emmanuel Macron. Foto: Ricardo Stuckert

Nesta segunda-feira (5), o presidente da França, Emmanuel Macron, ligou para Lula a fim de elogiar a postura do brasileiro sobre as eleições na Venezuela. Em nota conjunta com Colômbia e México, o petista se colocou em “posição de estímulo ao diálogo” entre o governo venezuelano e a oposição, diferente de outros países latino-americanos, como Argentina e Uruguai, que sustentam as suspeitas sobre o pleito.

Após a nota de Lula assinada com Gustavo Petro, presidente da Colômbia e López Obrador, do Méxixo, Nicolás Maduro, expressou na última sexta-feira (2) seu reconhecimento e gratidão aos mandatários pelos esforços em defesa da soberania venezuelana.

“Os presidentes Lula, Petro e López Obrador estão trabalhando juntos para que se respeite a Venezuela, para que os Estados Unidos não façam o que estão fazendo”, comentou. “Divulgaram ontem um comunicado muito bom, muito bom. Agradeço a Petro, López Obrador e Lula, em nome da Venezuela”, completou Maduro.

Maduro afirmou ter mantido comunicação constante com líderes brasileiros, como Celso Amorim e o chanceler Mauro Vieira, além de ter conversado com Lula há 15 dias. Ele elogiou os presidentes Lula, Petro e López Obrador por trabalharem juntos para garantir o respeito à Venezuela e evitar ações prejudiciais dos EUA. Maduro celebrou um comunicado recente emitido pelos três líderes, parabenizando-os por seu apoio à Venezuela.

Poucas horas após a declaração conjunta, que foi feita na quinta-feira (1°), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, emitiu um comunicado criticando o processo eleitoral venezuelano e alegando que o candidato da oposição, Edmundo González, teve mais votos. Tal posicionamento foi endossado pelos governos da Argentina, Peru e Equador nesta quinta-feira.

“Duas horas depois que eles se pronunciaram, veio a declaração de Blinken. O que ele fez foi responder a iniciativa soberana destes três países para evitar danos à Venezuela. Por isso que ele se desesperou e, num gesto incomum da diplomacia estadunidense, diz que já tem o resultado”, acrescentou o venezuelano.

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