A ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender o X (antigo Twitter) do Brasil repercutiu na imprensa internacional nesta sexta-feira (30).
A decisão ocorre após o bilionário Elon Musk, dono da rede social, não cumprir a ordem do ministro de apresentar um novo representante legal no país.
No último dia 17, Musk fechou o escritório do X no país, após pedidos de Moraes para suspender perfis de investigados em inquéritos no STF. O bilionário, que está sendo investigado pelo Supremo, tem contestado as decisões judiciais, acusando o ministro de censura.
O jornal norte-americano New York Times noticiou a decisão de Moraes com um alerta de “breaking news”, usado para notícias urgentes. No subtítulo da chamada, o jornal destacou que “a plataforma ficará indisponível no país de 200 milhões de habitantes, resultado de uma briga crescente entre Elon Musk e um juiz sobre o que pode ser dito online”.
Segundo o New York Times, a situação é “o maior teste até agora para os esforços do bilionário em transformar o local em uma praça digital onde quase tudo é possível”.
A proibição de VPNs para acessar a plataforma, violação que pode acarretar uma multa de R$ 50 mil, foi descrita como “uma atitude bastante incomum”.
A Associated Press (AP) também destacou a decisão com um alerta de “breaking news”. A agência de notícias aponta que “a medida intensifica ainda mais a batalha de meses entre os dois homens [Musk e Moraes] sobre liberdade de expressão, contas de extrema-direita e desinformação”.
Já o jornal mexicano El Universal colocou a notícia como uma das três principais em sua página, ao lado da manchete.
O argentino Clarín também destacou que a Justiça do Brasil “intensificou o conflito com Elon Musk”, diante da decisão de Moraes. O também argentino La Nación chamou o ministro de “poderoso juiz” no título.
O espanhol El País também deu destaque à notícia em sua página, afirmando que Moraes “manteve uma dura punição pública ao magnata sobre os limites da liberdade de expressão e como combater a desinformação”.
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