Nesta segunda (20), Jair Bolsonaro afirmou que seu governo reduziu a taxa de violência contra indígenas. “Reduzimos os homicídios de índios, assentados, sem terra, posseiros e quilombolas, atingindo média de mortes no campo menor que no governo do PT”, disse o presidente.
É mentira do mandatário. Até maio desse ano, 19 pessoas foram assassinadas em conflitos no campo no país, sem contar as mortes de Bruno Pereira e Dom Phillips. No ano de 2021 inteiro foram registrados 35 homicídios, segundo relatório da Comissão Pastoral da Terra (Cedoc-CPT).
Os assassinatos no campo bateram recorde em 2021. A CPT registrou 1.768 casos neste ano. Nos dois primeiros anos da presidência de Bolsonaro foram computadas 1.903 e 2.054 ocorrências. A média para os 18 anos anteriores, entre 2001 e 2018, é de 1.408 registros anuais.
Entre 2011 e 2015, durante a gestão de Dilma Rousseff, os números ficaram entre 1.329 e 1.390. Já durante o governo de Michel Temer, esses números variaram entre 1.547 e 1.607.
Em 2019, primeiro ano da atual gestão, o número de mortes de lideranças indígenas foi o maior em 11 anos. Foram 7 mortos naquele ano, contra 2 no ano anterior.
– Inclusive reduzimos os homicídios de índios, assentados, sem terra, posseiros e quilombolas, atingindo média de mortes no campo menor que no governo do PT. A extensão da posse de arma aos fazendeiros e a entrega de +340mil títulos de propriedade diminuíram invasões e conflitos.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) June 20, 2022
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