A reviravolta de Mandetta aos 44 minutos do segundo tempo contra Jair Bolsonaro teve requintes de humilhação.
O ministro que, a despeito de Jair, permaneceu no cargo por causa de uma pressão que envolveu sociedade civil, STF, Congresso Nacional e especialmente o comando militar da presidência, jogou o presidente na vala comum do baixo clero, que é de onde ele veio.
‘Não tenho medo de crítica”, fustigou Mandetta na coletiva que deu no início da noite. ‘Elas são sempre bem vindas, o problema é quando chegam não para construir, e sim para atrapalhar”.
Sobre o uso da cloroquina, disse que vai fazer a utilização mas com base em dados científicos, e não em achismos.
Em outro recado direto a Bolsonaro, disse que o que o ministério da Saúde precisa neste momento, na luta contra o coronavírus, é de “paz e tranquilidade para trabalhar”.
No depoimento, o ministro mostou apoio institucional e recursou-se a pronunciar o nome de Jair.