Na próxima semana será lançado um manifesto de apoio a Lula assinado por várias personalidades que não têm vínculo partidário com o PT, mas que acreditam que o apoio ao petista é o melhor caminho para tirar Jair Bolsonaro. As informações são da Carta Capital.
O manifesto foi organizado pelo senador Randolfe Rodrigues. A lista de adesões ainda não está concluída, mas já conta com o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Sepúlveda Pertence; o ex-deputado e candidato à Presidência da Câmara, Mauricio Rands; o sindicalista Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT); o economista José Eli da Veiga; o cientista político Bernardo Ricupero; o ambientalista Márcio Santilli; o artista plástico Filipe Yung e a jornalista Ursula Vidal.
Os aderidos ao manifesto dizem que, apesar de muitos serem “críticos” ou discordam “de fatos ocorridos e posições tomadas por Lula no passado”, enxergam no ex-presidente a melhor opção para derrotar Bolsonaro e tudo o que ele representa. “Não há dúvida que a história está fazendo Lula representar a alternativa que o Brasil deve abraçar neste plebiscito de 2022.”
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Manifesto é o primeiro passo para aproximação de Marina Silva e Kassab a Lula
Segundo a Carta Capital, existem pessoas que consideram o lançamento do documento como “a antessala” do apoio a Lula já no primeiro turno. De acordo com uma fonte, para isso acontecer é necessário a presença de nomes como Patah, ligado ao PSD e a Gilberto Kassab; Rands, hoje no PROS, e o próprio Randolfe. “Esse documento é o primeiro passo para a aproximação definitiva de nomes como Kassab e a ex-ministra Marina Silva a Lula nos próximos meses”, disse à Carta Capital.
“Mais do que eleger um presidente, em 2022 o Brasil fará plebiscito entre continuar o desastre ou retornar à normalidade democrática-institucional, o fim do negacionismo, a volta da empatia social e a retomada na esperança de um desenvolvimento sustentável. Não vemos razão que justifique adiar esta decisão para o segundo turno, pagando o preço das incertezas decorrentes de disputas secundárias, e os riscos de alternativas fora da Constituição”, diz a versão provisória do manifesto.