Figurando no primeiro lugar na disputa para a prefeitura de Porto Alegre nas eleições de 2020, de acordo com pesquisa do Instituto Methodus divulgada no início de outubro, Manuela D’ávila (PCdoB), ex-candidata à vice-presidência do Brasil na chapa de Fernando Haddad (PT) nas eleições de 2018, recebeu o Extra Classe para uma entrevista exclusiva.
Falou das eleições municipais do próximo ano e de uma possível candidatura, comentou sobre sua decisão de permanecer no Brasil mesmo com as inúmeras ameaças de morte que recebe, abordou a relação com o jornalista Glenn Greenwald, das matérias divulgadas pelo site The Intercept e a descrença numa possível punição a Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, e o procurador Deltan Dallagnol, que atuaram na operação Lava Jato.
Numa análise mais abrangente, a ex-deputada falou sobre a conjuntura política brasileira e mundial, elogiando a experiência de alguns países e líderes que, a exemplo do ex-presidente Lula, a inspiram. Ao detalhar suas críticas ao governo de Jair Bolsonaro, ela afirma que temos na presidência do Brasil alguém que coloca o país na “posição de uma nova colônia resignada”, que este “é quase um governo colonial” e que Bolsonaro “parece um príncipe-regente”