Marçal cresce entre eleitores de Bolsonaro e Nunes vê ameaça em SP, diz Datafolha

Atualizado em 13 de agosto de 2024 às 8:44
Pablo Marçal (PRTB), Jair Bolsonaro (PL) e Ricardo Nunes (MDB). Foto: reprodução

O apoio a Pablo Marçal (PRTB) cresceu entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), que são os principais aliados políticos do atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), segundo pesquisa recente do Datafolha.

Marçal agora tem 29% das intenções de voto entre aqueles que apoiaram Bolsonaro nas eleições de 2022, um aumento em relação aos 22% registrados na pesquisa de julho. Entre os eleitores que votaram em Tarcísio, Marçal subiu para 25%, em comparação aos 19% do mês anterior.

Com uma margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos, diferenças no limite da margem, como é o caso aqui, sugerem que a estabilidade nos números é pouco provável.

Enquanto isso, Ricardo Nunes viu uma leve queda no apoio entre os bolsonaristas, caindo de 42% para 38% nesta rodada. No entanto, entre os eleitores de Tarcísio, ele teve uma pequena alta, passando de 40% para 42%.

Candidato ilegítimo': Ala do PRTB pede a impugnação da candidatura de Pablo Marçal – Justiça – CartaCapital
Pablo Marçal (PRTB). Foto: reprodução

Esses resultados reduziram a vantagem de Nunes sobre Marçal de 20 para 9 pontos entre os eleitores de Bolsonaro, e de 21 para 17 pontos entre os eleitores de Tarcísio.

Apesar de buscar o apoio dos eleitores de Bolsonaro, Nunes tem dado prioridade a eventos com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, já que o ex-capitão enfrenta alta rejeição na capital paulista. De acordo com o Datafolha, 65% dos eleitores afirmam que não votariam de forma alguma em um candidato endossado por Bolsonaro, enquanto o apoio de Tarcísio é rejeitado por 48% dos entrevistados.

Vale destacar que Marçal também apresentou uma leve alta nas intenções de voto entre os eleitores de Lula (PT) e Fernando Haddad (PT), que apoiam Guilherme Boulos (PSOL). Ele subiu de 2% em julho para 5% entre os que votaram no atual presidente, repetindo esses números entre os que apoiaram o atual ministro da Fazenda.

Chegamos ao Blue Sky, clique neste link
Siga nossa nova conta no X, clique neste link
Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link