Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, declarou nesta quarta-feira (25) que o período eleitoral é um “tempo de guerra” e defendeu o uso da violência como estratégia de campanha.
Ele se justificou dizendo que o problema é a desigualdade na disputa, já que não aparece no horário eleitoral devido à cláusula de barreira, que restringe o acesso a partidos com desempenho insuficiente nas últimas eleições para a Câmara dos Deputados.
Durante a entrevista concedida ao telejornal SP1, da Globo, Marçal manteve seu discurso fascista, referindo-se a seus adversários com apelidos pejorativos. Pregou a “revolta” do povo, usou da costumeira cafajestagem para xingar a torto e a direito e dar apelidos idiotas aos desafetos. Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo que apoia Ricardo Nunes, é chamado de “goiabinha”.
“Eles usaram o rádio, vocês ouviram no rádio e na televisão, eles me vinculando com o PCC, mas quem é ‘Tchutchuca do PCC’ é o Ricardo Nunes. Comprovadamente que o inquérito está aberto pela Polícia Federal. E todas as vezes que eu tenho poder de falar alguém quer me interromper. Então, realmente, o nível tá baixo só que o povo não é bobo, o povo vai entrar numa revolta nesse dia 6 e a gente vai tirar esses canalhas do poder”, falou.
O candidato não apenas minimizou os recentes episódios de barbárie nos debates de São Paulo, mas também expressou orgulho por ter sido expulso do canal Flow na segunda-feira (23), após seu sócio e cinegrafista ter agredido o marqueteiro de Ricardo Nunes com um soco. “Fui [expulso] com alegria, não me arrependo nunca de ter sido expulso ali, foi uma vergonha aquele debate”, afirmou Marçal.
Em outro episódio, no debate da TV Cultura, Marçal foi agredido com uma cadeirada por Datena, após ofender o apresentador. Ele chegou a declarar que figuras envolvidas nas brigas, como Datena e o marqueteiro Duda Lima, necessitariam de “educação emocional”.
A violência política é válida porque “você acabou de entrar aqui pra assistir esse programa e tinha propaganda do Ricardo e propaganda do Boulos, eles estão gastando mais de R$ 100 milhões de dinheiro público e eu tô num jogo desigual, numa eleição onde eu não tenho nenhum real de dinheiro público, não tenho coligação política com ninguém, não tô devendo a prefeitura pra ninguém”, disse o candidato.
A Globo, ao dar espaço para as declarações de um delinquente, amplifica o apito do cachorro novamente e depois se finge chocada com o resultado.
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