Adversários de Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo, avaliam que ele errou ao investir na imagem de fragilidade após levar uma cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) no debate do último domingo (15). Logo após o episódio, o coach gravou um vídeo dentro de uma ambulância sugerindo que teve ferimentos graves.
Ao blog da Andréia Sadi no g1, membros da campanha de Ricardo Nunes (MDB) e de Guilherme Boulos (PSOL) avaliam que ele desgastou sua imagem com o próprio público ao se fragilizar. Para eles, o coach sempre se vendeu como alguém “indestrutível”, forte e viril.
Segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quarta (18), Marçal foi de 31% para 25% entre eleitores do segmento masculino. Integrantes das campanhas dos adversários atribuem a queda à tentativa de se fragilizar após a cadeirada.
“Quem dá um soco em tubarão e participa de maratona, era para mostrar resiliência para o eleitor dele e ficar até o fim”, afirmou uma fonte em condição de anonimato.
Para aliados de Nunes, Marçal errou ao comparar a cadeirada aos atentados contra os ex-presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump em suas campanhas. Eles acreditam que a agressão de Datena consolidou uma disputa entre o prefeito e Boulos no segundo turno.
Marçal já tem tentado mudar a postura em relação ao episódio. Quando estava internado em hospital após a cadeirada, ele disse que a agressão foi “só um esbarrão” e que sofreu apenas “uma fraturazinha”.
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