Após ser alvo de uma cadeirada de Datena durante debate na Cultura no domingo (15), Pablo Marçal registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal e injúria contra o apresentador. No entanto, o documento apresenta uma divergência em relação à declaração feita por Marçal ao TSE. No boletim, sua cor foi registrada como “parda”, enquanto no TSE, o candidato havia informado ser “branco”.
O boletim de ocorrência foi registrado na madrugada desta segunda-feira (16), pelo advogado Tassio Renan, representante de Marçal, na 78ª DP, nos Jardins. Segundo o documento, Datena teria xingado Marçal de “canalha” e “filho da p…”, além de tê-lo agredido com uma cadeira, atingindo sua cabeça e costelas.
Ainda de acordo com o BO, Marçal precisou sair do debate “às pressas” devido a fortes dores e dificuldade para respirar. Ele foi encaminhado de ambulância ao Hospital Sírio-Libanês, onde permaneceu em observação. Um exame de lesão corporal foi solicitado ao IML, e a assessoria do candidato confirmou que ele teria fraturado a costela e que seu braço estava imobilizado.
Após a agressão, o empresário publicou vídeos e fotos nas redes sociais mostrando o atendimento recebido na ambulância e no hospital. Na imagem, ele aparecia com uma pulseira hospitalar verde, o que gerou controvérsia. A pulseira verde, segundo o Protocolo de Manchester, indica que o caso não é considerado grave, contradizendo o drama apresentado pelo ex-coach.
Horas depois de internautas notarem a cor da pulseira, o ex-coach apagou a foto, reforçando a suspeita de que ele teria tentado aumentar a gravidade da situação.
Vale ressaltar que, mesmo com a pulseira verde, Marçal passou a noite no hospital. Segundo sua assessoria, ele estava com suspeita de fraturas na costela e dificuldade para respirar. A expectativa era que ele deixasse o hospital nesta segunda. O hospital em que ele está ainda não se manifestou.
A confusão entre Datena e Marçal começou quando o ex-coach fez uma provocação ao apresentador, perguntando quando ele desistiria da campanha eleitoral. Marçal também o acusou de assédio e o chamou de “arregão”, o que provocou a reação de Datena, que atirou a cadeira no adversário.
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