Marçal poupará candidatos de direita, inclusive Tabata, para centrar fogo em Boulos

Atualizado em 8 de junho de 2024 às 9:49
Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB). Foto: reprodução

O pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, do PRTB, já traçou sua estratégia para o início da campanha. Com informações de Raquel Landim, no Uol.

Ele focará seus ataques em Guilherme Boulos, do PSOL, enquanto evitará confrontar Ricardo Nunes, do MDB, Tabata Amaral, do PSB, Kim Kataguiri, do União Brasil, e Marina Helena, do Novo, conforme informações obtidas pela coluna junto a pessoas próximas à campanha de Marçal.

Seu objetivo é aumentar sua notoriedade entre os eleitores da capital e tentar conquistar o apoio dos eleitores desses candidatos, que podem estar inclinados à centro-direita. Já os eleitores de Boulos são considerados inacessíveis pela equipe de Marçal.

Os confrontos com o candidato do PSOL são vistos como uma oportunidade para Marçal aumentar sua visibilidade entre os eleitores.

Boulos, por exemplo, chamou Marçal de “picareta” durante uma confusão no comitê de ética da Câmara dos Deputados. Para a equipe de Marçal, esse incidente foi considerado um presente, pois aumentou sua exposição na mídia.

Pablo Marçal
Pablo Marçal (PRTB). Foto: reprodução

Os confrontos com outros candidatos serão reservados para uma fase posterior da campanha, quando Marçal já tiver captado mais atenção do público. Seus assessores acreditam que Nunes perderá apoio por conta própria, sem necessidade de ataques diretos de Marçal.

As pesquisas ainda mostram um cenário desfavorável para Marçal. No último Datafolha, Nunes tem 23% das intenções de voto, enquanto Marçal possui apenas 7%.

O candidato do PRTB também busca o apoio de alguns partidos. Ele se reuniu com Marconi Perillo, presidente do PSDB, Antonio Rueda, presidente do União Brasil, e com o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL.

Esses três partidos são considerados alvos importantes para Marçal, embora obter esse apoio seja uma tarefa difícil.

O PL está comprometido com Nunes e deve indicar o vice da chapa. O PSDB está sendo disputado por Nunes e Tabata, além de considerar uma candidatura própria, enquanto o União Brasil oscila entre apoiar Nunes ou lançar Kim como candidato.

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