Marchezan Jr. é um Newton Cruz em compota. Por Gilberto Maringoni

Atualizado em 5 de janeiro de 2018 às 15:15
Junior

O boçal homiziado na prefeitura de Porto Alegre é o mais forte candidato ao posto que já foi do antigo comandante militar do Planalto durante os últimos anos da ditadura.

O ridículo general Cruz montou – durante a votação da emenda das Diretas, em abril de 1984 – um verdadeiro estado de sítio em Brasília.

Fechou as entradas da cidade, deu voz de prisão a quem promoveu buzinaços e, como um Napoleão de carnaval, desfilou de cavalo branco pela Esplanada.

Marchezanzinho, o alcaide sulista, tem tradição na coisa.

É rebento do canalha que atendia pelo nome de Nelson Marchezan. Além de ostentar costeletas para lá de bregas, o patriarca notabilizou-se como líder do governo Figueiredo (1979-83) no Senado.

Do alto dessa posição, capitaneou a derrota momentânea do direito dos brasileiros votarem para presidente.

Ostentando a estupidez de um e a falta de princípios de outro, o marginal passará a História como chorume, pois nem lixo consegue ser.

P. S. O apelido do título é uma paráfrase de um dos grandes apodos da República. Foi dado por Leonel Brizola a Paulo Brossard, maneiroso ministro da Justiça do governo Sarney (1985-90). O ex-governador o chamava de “Rui Barbosa em compota”. Insuperável!