O ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), bate o pé e vira pedra no sapato do PSB. O político insiste em defender a sua candidatura para o governo do estado, embora PT e PSB estejam em discussão para apoio conjunto à candidatura de Fernando Haddad (PT), ex-prefeito da capital paulista.

Em anúncio, o ex-presidente Lula (PT) e atual pré-candidato à presidência da República quer que França concorra ao Senado e deixe o caminho livre para Haddad disputar o governo do estado. No entanto, o ex-governador reluta em abrir candidatura.

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Márcio França disse que se sente “no direito” de disputar eleição

Em entrevista à CNN Brasil nesta quinta-feira (10), França disse que está “no direito” de disputar a eleição por ter ido para o segundo turno em 2018 contra João Doria (PSDB), atual governador.

“Disputando a última eleição pau a pau com o atual governador, eu me sinto direito de disputar essa outra eleição pelo fato de ter sido um segundo colocado e ter ido para o segundo turno”, disse França à emissora.

Ele ainda comentou que, se a federação entre PT e PSB for firmada, os partidos deverão decidir um candidato único. Ele defendeu que ocorra uma “avaliação” para averiguar a viabilidade de cada concorrente interno. França afirmou estar confiante para vencer essa possível análise.

“Lá no final, nós vamos ter que ter algum critério. Se tiver federação, só pode ter um candidato. E na proposta que foi feita [na discussão sobre a federação], em estados em que há um impasse maior a gente faria algum tipo de pesquisa de avaliação. Eu topo essas avaliações e não imagino que vou ter que deixar de ser candidato em São Paulo. Em qualquer momento que se testar, eu vou estar a frente da disputa e serei o candidato”, concluiu.

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