O coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, renomado assessor jurídico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PF), expressou seu apoio ao atual ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, como o candidato de sua preferência para uma potencial vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi divulgada pelo jornal Valor Econômico.

Essa escolha se insere em um contexto de intensas especulações acerca da sucessão da ministra Rosa Weber na mais alta corte do Brasil, com outros nomes notáveis, como Flávio Dino, ministro da Justiça, e Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), também figurando como concorrentes.

Carvalho, que é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão, fez questão de enfatizar as virtudes que tornam Jorge Messias um candidato atrativo para o STF.

Entre essas virtudes, ele destacou o notório saber jurídico e a reputação ilibada, critérios fundamentais segundo a Constituição para a nomeação de ministros. Além disso, Carvalho ressaltou a profunda sensibilidade social do atual ministro da AGU, caracterizando-o como uma figura de extrema confiança pessoal para Lula, sendo elogiado como “o melhor ministro da história da AGU”.

Vale destacar que Marco Aurélio de Carvalho também teceu elogios aos demais candidatos, Flávio Dino e Bruno Dantas, descrevendo-os como figuras “combativas” e “preparadíssimas” para assumirem uma posição no STF. Em sua declaração, ele também mencionou a presença de várias mulheres qualificadas que poderiam ser consideradas para a vaga, sublinhando a importância da diversidade dentro do sistema de Justiça.

Além disso, Carvalho defendeu a ideia de que, em caso de nomeação de Jorge Messias, o atual ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, poderia assumir a AGU, enquanto a CGU poderia ser liderada por uma mulher.

O advogado minimizou as pressões pela indicação de uma mulher negra para o Supremo, ressaltando a necessidade de abordar a questão da representatividade desde a base da magistratura, indicando uma abordagem mais holística para a promoção da diversidade no sistema de Justiça brasileiro.